No cotidiano de um escritório de arquitetura, é comum que a atenção seja nos projetos e entregas de clientes, mas para garantir bom desempenho e crescimento como empresa, é importante olhar com profundidade para a geração de resultados. No nosso último evento presencial, esse tema rendeu reflexões valiosas — e neste post, trazemos alguns dos principais pontos discutidos.
Administrar o caixa é importante, mas entender a performance é prioridade zero.
Saber quanto há em conta é o mínimo. A performance financeira de um escritório vai além disso! Entender se o modelo de negócio é saudável, se os serviços estão precificados corretamente, se os custos fixos estão sob controle e se os resultados financeiros estão alinhados às metas estratégicas. Quando o escritório passa a utilizar indicadores como margem de contribuição, lucro operacional e rentabilidade por projeto, consegue identificar o que está funcionando e, principalmente, o que precisa ser ajustado.
“Temos lucro, mas não temos caixa!” ou “Temos caixa, mas não temos lucro!”
Essas situações revelam falhas na estrutura financeira. Um escritório pode apresentar lucro no papel, mas estar com o caixa no vermelho por conta de atrasos nos recebimentos, ausência de controle de prazos ou falta de planejamento de pagamentos. Do outro lado, o oposto também acontece: há caixa disponível, mas sem lucro efetivo, o que pode indicar problemas como subprecificação, baixa produtividade ou excesso de despesas fixas. Identificar esses descompassos requer uma leitura conjunta entre o DRE (Demonstrativo de Resultado do Exercício) e o fluxo de caixa — algo que, muitas vezes, não está na rotina de quem foca apenas na operação dos projetos.
Qual é o resultado do seu escritório? E de cada projeto?
Muitos arquitetos acompanham o desempenho do escritório de forma geral, mas deixam de lado a análise individual de cada projeto. No entanto, cada proposta tem custos e margens diferentes, então, entender isso é primordial para saber o que vale a pena ser repetido ou ajustado. A análise por projeto permite cruzar horas dedicadas, custos com equipe, taxas operacionais e valor cobrado, revelando os serviços que trazem mais retorno e quais consomem mais recursos. Essa visibilidade ajuda nas decisões sobre escopo, equipe, investimento e posicionamento comercial. É uma forma prática de alinhar o financeiro à estratégia do escritório.
Conclusão
Mais do que acompanhar extratos bancários, a geração de resultados financeiros precisa revelar o verdadeiro desempenho do escritório — e isso exige organização, método e análise. Ferramentas adequadas e apoio especializado podem ajudar nessa jornada. A Archflow entrega uma visão segmentada dos resultados por projeto, revelando onde estão os gargalos e onde o escritório deve concentrar esforços.
Entender os resultados reais da operação é o primeiro passo para uma arquitetura financeiramente estável.
FINANCE IS ART
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